Sinduscon SP


A história do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) está intimamente ligada ao desenvolvimento da cadeia produtiva da construção em todo o Brasil.

1934 – O início da jornada

Criado em 8 de setembro de 1934, o SindusCon-SP deu seus primeiros passos atendendo pelo nome de Sindicato Patronal dos Construtores de São Paulo.

Sinduscon SP

A razão do nome é que, naquela época, os trabalhadores das mais diversas categorias profissionais estavam se organizando em sindicatos. Era imperativo, portanto, que as empresas de um mesmo setor também se organizassem em torno de uma contraparte patronal, que deveria negociar com os trabalhadores.



O “embrião” do SindusCon-SP nasceu com o propósito de representar legalmente as construtoras paulistas, mas em pouco tempo ficou claro que sua atuação seria bem mais ampla.

Logo no início de suas atividades, o Sindicato Patronal das Construtoras provou ser uma entidade de classe efetivamente preocupada e comprometida em coordenar os esforços e iniciativas da categoria em busca de um bem comum, mas não apenas para suas associadas, e sim para toda a sociedade.

1940 – Um novo nome e novos desafios

A despeito do avanço consistente de sua base de associados e de ser inquestionável que a entidade tinha a envergadura necessária para atuar em nome das construtoras paulistas, sua diretoria ainda não estava inteiramente satisfeita. Faltava um pequeno detalhe para que o Sindicato se considerasse representante de fato das empresas e pudesse alçar voos mais altos – o reconhecimento oficial por parte do governo.

Para alcançar esse objetivo, a primeira medida adotada foi alterar o nome da entidade e estabelecer um estatuto. Com isso, em 10 de outubro de 1940, sua denominação foi alterada para Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo, com um regimento claro e diretrizes de atuação bem definidas.

O reconhecimento oficial ocorreu em maio de 1941, com o Ministério dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio aprovando seu estatuto.

Anos 50 e 60 – Consolidação

Ao longo das décadas de 50 e 60, o relacionamento do SindusCon-SP com outras associações de classe foi intensificado e foram registradas diversas conquistas. A entidade contribuiu para o desenvolvimento do ensino profissionalizante, liderou diversas ações em defesa das construtoras, participou ativamente das discussões envolvendo a formalização das leis trabalhistas.

Era cada vez mais comum a presença de um ou mais representantes do SindusCon-SP em discussões envolvendo pleitos dos trabalhadores, bem como em debates relacionados com o reajuste de preços de materiais de construção e acidentes de trabalho, entre outros temas em que havia necessidade de uma voz ativa das construtoras.

O Sindicato firmou posição clara em defesa da realização de concorrências públicas, bem como condenando de forma veemente o protecionismo. Dando provas de que olhava para o futuro, agiu de forma concreta para a criação do Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo, o Seconci-SP, em março de 1966.

1970 – Boas novas e mudança de endereço

No início da década de 70, o SindusCon-SP transferiu sua sede da rua Quintino Bocaiúva para o número 80 do viaduto Dona Paulina, no mesmo prédio em que a Fiesp estava estabelecida.

No novo endereço, o Sindicato passou a se ocupar do desenvolvimento de estudos para aprimoramentos da legislação em obras públicas. Paralelamente, iniciou discussões envolvendo o Sistema Habitacional, a Lei de Zoneamento, o Código Civil e a criação da Federação Nacional da Indústria da Construção foram pontos discutidos.

Em 1974, o SindusCon-SP deu o primeiro passo em direção a um sonho antigo – a construção de uma sede própria. A entidade adquiriu um terreno na rua Dona Veridiana, no bairro da Santa Cecília. Ainda levaria alguns anos, mas lá o Sindicato ergueu sua sede, que permanece até hoje.

1980 – Concretização de sonhos

A década de 80 foi marcada pela realização de diversos sonhos do SindusCon-SP.

Pela primeira vez na América Latina, um sindicato patronal do setor da construção registrou a marca de 5.555 empresas filiadas. O número de associados, por sua vez, chegou a 1.717.

A sede própria na rua Dona Veridiana, 55, ficou pronta em 1984, e lá passaram a funcionar novos departamentos, como o de Economia.

O Sindicato iniciou a divulgação mensal do CUB (Custo Unitário Básico) da construção paulista, principal indicador do mercado e referência até hoje. Também nasceram os primeiros informativos e os cursos de qualificação em parceria com o Senai. E, atendendo um pleito do mercado, foram criadas as Regionais no Interior do Estado.

1990 – Mais avanços

A despeito das conquistas obtidas na década anterior, a cadeia produtiva da construção demandava novas ações por parte do SindusCon-SP, como por exemplo a necessidade de mudanças na legislação relacionada com obras públicas. O Sindicato abraçou a luta pela edição de uma nova Lei de Licitações e Contratos e, em 1993, a Lei 8.666 foi sancionada pelo então presidente, Itamar Franco.



A nova lei deu início a uma era de democratização nas licitações públicas, com empresas de todos os portes podendo participar de concorrências, a não apenas um número restrito de construtoras.

2000 – Um novo século, novos desafios

Apesar de os primeiros anos do século XXI terem sido particularmente difíceis às construtoras, a partir de 2004 a situação começou a mudar. O governo federal começou de fato a estimular crescimento da cadeia produtiva da construção, ampliando o financiamento imobiliário e consolidando um marco regulatório que proporcionou mais segurança aos investidores.

O volume de crédito disponível para financiamento imobiliário com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) aumentou de forma expressiva. Duas dezenas de empresas abriram o capital na Bolsa, em operações que somaram aproximadamente R$ 20 bilhões.

O SindusCon-SP apresentou ao governo uma proposta de política para fomentar a construção de habitação popular com subsídios governamentais, que foi bem aceita pelo então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. A proposta foi incorporada ao PlanHab (Plano Nacional de Habitação) e, posteriormente, ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

Até a primeira quinzena de setembro de 2008, o cenário era bastante favorável e o otimismo predominava. A indústria da construção e praticamente todos os setores da economia registraram forte expansão. Em 16 de setembro de 2008, contudo, com a quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, eclodiu a crise financeira internacional e, a partir daí, a situação começou a mudar.

Em um primeiro momento, o impacto no mercado local foi amenizado por conta de uma série de medidas que o governo adotou para estimular o consumo e manter a economia aquecida, como por exemplo a manutenção das taxas de juro artificialmente baixas.

Essa estratégia surtiu resultados positivos durante algum tempo, mas não era sustentável. Inicialmente, a expansão de um ano para o outro passou a ser menos acelerada e, a partir de 2014, o mercado começou a declinar. A oferta de crédito foi reduzida e, a despeito dos esforços do SindusCon-SP e de outras entidades de classe, políticas que deveriam ser perenes, como o Minha Casa, Minha Vida, permanecem sendo usadas como políticas pontuais de governo.

Atualmente
Chegando aos dias atuais, tanto o SindusCon-SP quanto as empresas associadas estão mais maduros, mais experientes, mas também mais preocupados. Permanece a convicção de que a cadeia produtiva da construção tem um papel importante a desempenhar para que a economia se desenvolva de forma firme e consistente. Pesa aí não apenas o fato de ser um dos maiores empregadores em nível nacional, mas, principalmente, a certeza de que o setor da construção é o indutor de mudanças profundas e é responsável, realmente, pela construção de um País maior e melhor.

Inúmeros desafios novos surgem todos os dias, e muitos outros ainda dependem de uma resolução, mas o SindusCon-SP atua convicto de que pode e deve fazer sua parte, sempre da melhor forma possível.

Sinduscon SP INCC

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) é calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É um índice formado a partir de preços levantados em sete capitais estaduais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília) auxiliando na evolução dos custos no setor da construção, um dos termômetros do nível de atividade da economia. O INCC-DI é pesquisado entre o 1º e o último dia do mês de referência.

Sinduscon SP CUB

O Custo Unitário Básico (CUB) é uma medida estimada do custo por metro quadrado (m2) de uma construção civil.
O CUB/m2 é uma medida de periodicidade mensal.
O CUB/m2 é sempre publicado no mês seguinte ao mês de referência.
O CUB/m2 é calculado e divulgado pelos sindicatos estaduais da construção civil.
Os procedimentos técnicos para o cálculo do CUB/m2 estão definidos na norma ABNT NBR 12721:2006.
Os projetos-padrão foram definidos na ABNT NBR 12721:2006. Um resumo encontra-se disponível no link: inserir arquivo em anexo.

Sinduscon SP Cursos

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Horário de Funcionamento Sinduscon SP

  • Segunda a sexta das 8h às 18h

Onde Fica, Endereço e Telefone Sinduscon SP

  • Rua Dona Veridiana, 55 – Santa Cecilia, São Paulo – SP,
  • Telefone: (11) 3334-5600

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