Diadema pretende ampliar oferta de cursos gratuitos


A Prefeitura da cidade Diadema realizou diagnóstico do tipo de mão de obra que o município carece e que, por falta de qualificação, as vagas não são ocupadas. A ideia é oferecer cursos que preparem melhor esses profissionais para que eles consigam emprego.Esses gargalos serão colocados em prática por meio do Plano Municipal de Qualificação, lançado ontem.

Algumas das ocupações que mais demandam trabalhadores no CPETR (Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda) de Diadema, e têm dificuldade para serem preenchidas, são porteiro, assistente de governança residencial, assistente de turismo, confeiteiro e pizzaiolo.

“São atividades que demandam menos exigências quanto à escolaridade, mas que precisam de orientação. As empresas têm dificuldade em preencher mesmo vagas muito simples porque falta isso. Um exemplo é o posto de porteiro, cuja oferta cresceu muito nos últimos tempos por conta do aumento de lançamentos imobiliários. O candidato precisa ter noções de segurança e informática”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico de Diadema, Solange Ferrarezi Zanetta.



O objetivo, segundo Solange, é preparar a população do município para que ela esteja apta a ocupar essas oportunidades. Os cursos, porém, só devem ser realizados no ano que vem, pois, segundo ela, leva-se um tempo para lançar editais e captar recursos junto ao governo federal, já que as aulas serão gratuitas.

Por ano, cerca de 14,1 mil pessoas participam de cursos básicos e técnicos em Diadema, ministrados por instituições como Fundação Florestan Fernandes, Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e Etec (Escola Técnica Estadual).



O Plano Municipal de Qualificação é ação conjunta das secretarias de Desenvolvimento Econômico e Educação, e da Fundação Florestan Fernandes.

Fonte: Diário do Grande ABC



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