Mato alto, entulhos, tijolos, areia e materiais de construção em geral. Transitar tranquilamente pelas calçadas de Franca nem sempre é possível, já que a má conservação das áreas de circulação de pedestres está presente nos quatro cantos da cidade. Em alguns trechos, é preciso ter muita paciência e redobrar a atenção para não cair ou se machucar. Há ainda locais em que o mato toma conta de toda a calçada, obrigando o pedestre a caminhar pela rua.
Ao percorrer a cidade, a reportagem do Comércio se deparou com situações como uma calçada inteira na avenida Champagnat ocupada por materiais de construção. E o pedestre também não tem opção de atravessar para o outro lado da via, pois um quarteirão inteiro também se encontra danificado por estar abrigando outra obra. No cruzamento entre as ruas José de Alencar e Voluntários da Franca, próximo à Estação, o problema são as pedras soltas. A calçada foi danificada devido a uma limpeza feita no terreno após a demolição de uma edificação.
Nas avenidas Santa Cruz e Hugo Betarelo, a reclamação é o mato dos terrenos que invadem o espaço onde deveriam haver calçadas. O trecho, muito usado por quem gosta de se exercitar ou para ir para o trabalho, obriga o transeunte a percorrer longo trecho na rua.
A auxiliar Eliana Aparecida Silva, 39, passa pelo local todos os dias para ir trabalhar. Anda “colada” ao meio fio com medo de ser atropelada. “Recentemente caminhava pela avenida com minha filha e quase fomos atingidas por um caminhão. Tive que puxá-la. Foi um grande susto.”
Quase na saída para Ibiraci (MG), o canteiro entre as duas avenidas também está tomado pelo mato.
Outro que também anda bem irritado com a calçada tomada pelo matagal é o aposentado Júlio Garcia, 66. Morador do Jardim Petráglia, há anos ele espera que o proprietário do terreno ao lado de sua residência construa a calçada e faça a limpeza do local.
“O mato tomou conta não só do terreno, mas de toda a calçada. Para piorar, tem gente que joga lixo. Constantemente encontramos escorpiões, ratos e larvas do mosquito transmissor da dengue. Já pedi para o proprietário limpar, mas não adianta”, disse Júlio, que já foi picado por um escorpião quando capinava uma área ao lado do muro de sua residência.
Fonte: Portal GCN