Falta de luvas adia consultas odontológicas em UBS de Sumaré


A falta de luvas plásticas em postos de saúde de guia da cidade Sumaré está trazendo problemas às consultas com os dentistas do município. Sem elas, os exames e avaliações que estavam agendados tiveram de ser remarcados, o que gerou revolta por parte de usuários.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde, as luvas nos tamanhos P e M existentes no almoxarifado da pasta foram repassadas aos serviços prioritários, como os de urgência e emergência do município.

De acordo com apuração da reportagem, as luvas no tamanho G geralmente são descartadas para o uso por ficarem largas e não se adequarem totalmente às mãos dos dentistas.

Em resposta ao LIBERAL, a Secretaria informou que o pedido já foi feito ao fornecedor, mas a entrega está atrasada.

“A previsão é de que as luvas sejam entregues até o final dessa semana. O apoio à Saúde Bucal explica que as consultas agendadas estão sendo remarcadas e os casos urgentes estão sendo atendidos”, diz a nota enviada.





Questionada sobre o número de consultas remarcadas, a Prefeitura não soube precisar. O atendimento odontológico é feito em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família.

Medicamentos

Apesar de não sofrer com a falta de luvas para o atendimento odontológico, o Posto de Saúde do Virgílio Basso carece de remédios básicos como comprimidos de paracetamol e dipirona, receitados para gripes e resfriados; além de anticoncepcionais e até gaze.

Segundo um funcionário, que pediu para não ser identificado, a falta de medicamentos e utensílios básicos é comum no posto, mas nos últimos meses tem se intensificado. A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde mas não obteve resposta.

Recentemente, Sumaré perdeu 12 mil doses de vacinas depois do temporal do dia 29 de outubro. Na semana passada, a cidade recebeu do Governo Estadual 2.410 doses para prevenir e combater doenças como Hepatite B, Rotavírus e Poliomielite.

As vacinas que foram danificadas durante o temporal estão sendo avaliadas pelo Estado.

 Fonte: Jornal O Liberal



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