Caminhões ignoram restrição no Centro de Diadema


Mais de três meses após o início da restrição para a circulação de caminhões no Centro de Encontra Diadema, os motoristas ainda ignoram a medida da Prefeitura. Durante uma hora em que esteve na área central do município, a equipe do Diário flagrou ontem pelo menos três grandes caminhões nas ruas São José e Izaurino Lopes da Silva, ambas incluídas na lista de 11 vias em que os veículos longos não podem trafegar.

De acordo com a norma, só podem transitar na área demarcada os chamados VUCs (Veículos Urbanos de Carga). Se enquadram nesta categoria os caminhões com até 2,20 metros de largura, 6,30 metros de comprimento e peso de até quatro toneladas. A proibição vigora de segunda a sexta-feira, entre 6h e 20h, e aos sábados, das 6h às 14h. A multa para quem desrespeitar a norma é de R$ 85,13.

A proibição teve início em fevereiro, quando a administração verificou aumento no tráfego de caminhões devido à abertura do Trecho Sul do Rodoanel e às restrições impostas pela prefeitura de São Paulo na Avenida dos Bandeirantes e na Marginal do Pinheiros.



Até o momento, a Prefeitura informa que foram aplicadas 38 multas a motoristas que desrespeitaram a restrição, sendo 25 em fevereiro e as 13 restantes nos meses seguintes. Apesar da diminuição no número de infrações, moradores e comerciantes da região central ainda se queixam do fluxo intenso nas vias do bairro.

“Está tudo do mesmo jeito. Outro dia mesmo, entrou um ônibus aqui na contramão”, comentou Fábio Régis, 31 anos, que trabalha em um bar na esquina entre a Rua Izaurino Lopes da Silva e Avenida Nossa Senhora das Vitórias.



Vendedora de uma loja de sapatos na Rua São José, Luana Matos, 22, notou a redução de caminhões, mas não percebeu melhora no trânsito. “A maioria sabe que não pode passar por aqui, mas passa mesmo assim. Acho que fica mais perto para eles.”

Segundo um funcionário do Departamento de Trânsito de Diadema, há uma câmera instalada no início da Rua São José para flagrar motoristas que desrespeitam a proibição. A Prefeitura não informou quantos agentes trabalham na fiscalização dos caminhões.

Fonte: Diário do Grande ABC



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