Prefeitura de Sumaré vai abonar dias parados


Os servidores municipais da cidade de Sumaré que aderiram à greve deflagrada pelo sindicato no início do mês não terão os dias de paralisação descontados da folha de pagamento.

A medida foi acordada em uma audiência realizada na sexta-feira passada entre representantes da Prefeitura e do Sindissu, entidade na cidade de Sumaré que representa os servidores.

A reunião também serviu para negociar o pedido dos trabalhadores de reposição salarial de 6,97%, mas não houve definição. Uma nova audiência foi agendada para outubro, quando o governo sumareense deverá apresentar a possibilidade de conceder ou não o reajuste nos salários do funcionalismo.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Sumaré, o governo apresentou a mesma proposta de reajuste de 3% a partir de janeiro, alegando problemas financeiros para atender ao número sugerido pelo funcionalismo. Para o diretor jurídico do sindicato, Rizzo Coelho de Almeida Filho, a reunião, significou um pequeno avanço nas discussões. “Foi marcada uma nova audiência para tentar ver se é possível aplicar o índice de 6,97% para 2014”, disse o dirigente. De acordo com a assessoria da Prefeitura, a inclusão no orçamento dos gastos com o reajuste dependerá do andamento das finanças nos próximos meses.



Com a indefinição na audiência da semana passada, os servidores deverão ter neste ano apenas a reposição salarial de 9,27%, referentes ao dissídio de 2011 acordado na administração de José Antonio Bacchim (PT).



Greve
Nos dias 2 e 3 de maio, cerca de 1200 servidores (30% do quadro municipal) paralisaram os serviços municipais e protestaram pela reposição salarial. O movimento, organizado pelo sindicato, foi composto por maioria de funcionários da Saúde e da Educação municipal, que interromperam serviços em postos do PSF (Programa Saúde da Família) e comprometeram as aulas de algumas escolas. Por conta do prejuízo a serviços essenciais, o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) determinou a suspensão da paralisação e agendou a audiência de conciliação para 17 de maio.

Fonte: Jornal O Liberal



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