O Museu de Arte Popular (MAP) de Diadema (Rua Graciosa, 300, Centro) inaugura nesta quinta (5), às 18h, a exposição “Brasil, Sua Gente, Suas Cores – Acervo Naïf do MAP”. São 59 pinturas de 18 artistas do acervo do MAP, que expressam o universo de arte naïf (arte popular). Os trabalhos são de artesãos de São Paulo, Bahia e Pernambuco, que desenvolvem este tipo de arte. A exposição fica em cartaz até o dia 28 de abril, de terça a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 13h às 18h.
As obras mostram cenas do cotidiano, jogos e brincadeiras, paisagens bucólicas, retratos do interior e colheitas. São algumas das obras adquiridas em 2011 pelo MAP, resultantes do terceiro processo de compra do acervo e onde predominam pinturas e tridimensionais Naif (Arte Popular), desde a retratação interiorana até a de grandes metrópoles.
O Museu já realizou outros dois procedimentos de compra: o primeiro foi em 2007, ano de estreia da unidade, quando adquiriram gravuras e xilogravuras; o segundo, de 2010, materiais de cerâmica e madeira.
Presépio permanente
Além disso, para quem busca apreciar decorações natalinas encontrará no MAP o presépio permanente do local, “Menino de Jesus na Manjedoura”, de Virso de Vecchi, artista de Embu das Artes (SP). O presépio tem 13 metros de comprimento, 700 peças e está no espaço desde 2010. Artistas de Diadema também têm montagens em exposição contínua, entre eles, Mestre Jerônimo, com xilogravuras, e Zhena, com máscaras sobre a religiosidade afro-brasileira.
O Museu oferece um acervo com 715 peças, e age com apoio da Secretaria Municipal de Cultura. A ideia do espaço veio do artista plástico e coordenador do local, o argentino Ricardo Amadasi, e a concretização surgiu com o projeto “Redes de Ponto de Cultura”, organizado pelo Governo Federal e Ministério da Cultura. Dessa forma, o MAP foi o primeiro Ponto de Cultura de Diadema, entre os 30 atuais existentes no município, e o primeiro museu criado no ABC e na própria cidade.
O espaço promove atividades e exercícios socioculturais para inserir e divulgar as características e costumes da população, além de recuperar a arte brasileira e popular.
Fonte: Repórter Diário