Guardas de Sumaré dão prazo até dia 17 para troca do comando


Os guardas civis municipais em guia Sumaré podem paralisar as atividades caso a Prefeitura não concretize a saída do secretário de Segurança, Mauro Jorge Cegantin, e a troca do comando da corporação até o dia 17 deste mês.

A informação é do presidente da Associação dos Guardas Municipais e Bombeiros de Sumaré, Sandro Vali Barboza. “Se não houver essa troca por completo, há a possibilidade de paralisação”, afirmou. No entanto, segundo ele, houve garantia por parte da Administração de que os pedidos seriam atendidos.

Um abaixo-assinado com 121 assinaturas de bombeiros e guardas civis de Sumaré pede a saída de Cegantin e dos comandantes da corporação da guarda sumareense.

O presidente do Sindissu, Araken Lunardi, revelou na semana passada que há relatos de abusos morais, psicológicos e, inclusive, sexuais cometidos por servidores do primeiro escalão da secretaria.

Na segunda-feira, o atual responsável pelo expediente da Secretaria de Segurança, Paulo Zeraik, voltou a se reunir com integrantes do Sindissu (Sindicato dos Servidores Municipais de Sumaré) e da Associação, representada por Barboza.





De acordo com a diretora de relações sindicais do Sindissu, Mônica França, a reunião foi realizada na área recreativa da Associação dos Servidores e contou com a participação de 90 GMs.

No encontro, os guardas deram o prazo de até o dia 17 deste mês para a mudança e cobraram a troca dos comandantes. Para Mônica, a saída de Cegantin já está concretizada. A Prefeitura nega.

Ofício

Na semana passada, o prefeito José Antonio Bacchim (PT) pediu, em ofício, que Lunardi esclareça as acusações de abuso moral, psicológico e sexual que seriam cometidos por integrantes do primeiro-escalão da Secretaria de Segurança e Defesa Civil.

O ofício questiona a veracidade da declaração de Lunardi sobre a ocorrência de abusos morais, psicológicos e sexuais e pede, caso confirmadas as acusações, que se informem quem seria os autores, as vítimas dos abusos e onde aconteceram.

Se consideradas procedentes as denúncias, o documento afirma que “haverá instauração de procedimento administrativo para possível demissão por justa causa dos servidores envolvidos”. O presidente tem até 15 dias para responder os questionamentos.

Fonte: Jornal O Liberal



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