Os motoristas da região poderão ter boas novidades em breve. Visando atender a resolução 396 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que está em vigor desde dezembro de 2011, a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) criou um grupo de estudo para analisar e colocar em prática a resolução que proíbe a instalação de radares em locais de difícil visualização. O trabalho do grupo resultou em um relatório de ações, que foi encaminhado às concessionárias, que estão em processo de garantir a visibilidade dos equipamentos do tipo fixo.
De acordo com a Artesp, o único radar de toda a região de Campinas que fica ‘escondido’ se localiza no quilômetro 109 da rodovia Anhanguera, em Sumaré, junto de um viaduto. A CCR Autoban, concessionária que administra a via, informou pela assessoria de imprensa que irá obedecer ao que for determinado pelo órgão fiscalizador.
Pela região, a Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304) também é alvo de suspeitas de radares desconhecidos, até mesmo porque o site do DER (Departamento de Estradas e Rodagem) aponta que não existem radares fixos nos trechos que englobam Americana e Santa Bárbara d’Oeste.
“Diariamente passo por lá nos finais de tarde e tomei duas multas em quinze dias perto do quilômetro 132, por radares que sequer vi”, disse uma professora de inglês que pediu para não ser identificada. “Não temos radares escondidos, mas há radares que não estavam adequados à nova norma e que agora estão sendo adequados. Vários deles, inclusive estão desligados para serem transferidos de local e serem religados”, diz trecho de nota enviada pela assessoria de imprensa do DER, que ainda confirma a existência de cinco pontos de fiscalização de radares estáticos (móveis) na SP-304 e outros seis na SP-101, que liga Campinas a Hortolândia.
Fonte: Jornal O Liberal