Arquidiocese de SP


Conheça a história da Arquidiocese de SP.

No período de 1745 até 1824 vivemos a fase das lutas pela independência da coroa portuguesa e a teologia liberal que impregnará os padres e bispos da época.

Arquidiocese de SP

É tempo de revoltas em toda a colônia com revoluções comandadas inclusive por padres como Frei Caneca na Confederação do Equador no Pernambuco.

Havia uma forte reivindicação de uma Igreja nacional e o ideal de liberdade e emancipação do jugo português vai crescendo até a emancipação. Os grandes senhores agrícolas se estabelecem em torno da cana de açúcar e o trabalho escravo vê reforçado sua crueza no massacre de milhões de africanos trazidos à força pelos navios negreiros. Nações inteiras como os nagôs, bantus, iorubás e jejes são escravizados e forçados pela Igreja a abandonar suas religiões tradicionais africanas assumindo sob o chicote o batismo cristão.



São Paulo teve como bispos neste período Dom Bernardo Rodrigues Nogueira (15.07.1746 – 07.11.1748), Dom Frei Antonio da Madre de Deus Galvão, ofm (28.06.1751 – 19.03.1764), Dom Frei Manuel da Ressurreição (07.12.1771 – 21.10.1789), Dom Mateus de Abreu Pereira (04.11.1795 – 05.05.1824), todos de origem portuguesa.

Este último participou ativamente e assiduamente dos acontecimentos políticos e da Independência do Brasil. Apoiou claramente a independência com o apoio do Cabido e do clero paulista. Fez parte do triunvirato que governou São Paulo. Mesclava idéias regalistas e liberais.

No período de 1824 até 1938 vivemos o período da reforma católica da Igreja. A sociedade vive o período da revolução industrial nascente e da expansão capitalista. O fenômeno migratório que sempre caracterizou a geopolítica nacional vê-se agora marcado pela imigração de assalariados alemães, espanhóis e italianos.
A Igreja vive a crise da formação do Estado liberal e o final do império, com forte característica clerical. É a reforma tridentina enfim chegando com força em terras brasileiras.

É a nova cristandade convivendo com a luta abolicionista e a maçonaria. São Paulo passa neste período de 80 mil negros escravos a contar 174 mil escravos, particularmente nas fazendas de café. Em 1852, começam a chegar suíços trazidos para Rio Claro e em seguida alemães e italianos. No dia 18 de julho de 1908, pelo navio Kasato Maru, os imigrantes japoneses chegarão ao interior paulista, instalando-se na linha Mogiana, introduzindo um novo mundo de relações, línguas, costumes e diferenças étnicas e religiosas.

Vieram 300 mil alemães, cerca de 60 % luteranos principalmente para o sul do país. Nesta fase chegam os dissidentes da Igreja anglicana, e os templos de Igrejas protestantes são construídos em São Paulo a partir de 1871 sendo que em 1910 chegam os pentecostais.

No dia 03 de julho de 1858 começava a funcionar o Cemitério da Consolação, por ocasião da epidemia da varíola. Este era o primeiro cemitério organizado pela municipalidade. Entre 1775 e 1858 os cadáveres de escravos e indigentes eram amontoados em buracos abertos na rua dos Aflitos, no atual bairro da Liberdade.

Cinqüenta e dois por cento dos 580 mil habitantes da cidade, empregados como mão de obra na indústria paulistana em 1920 eram estrangeiros. A cidade de terra e barro é destruída e o tijolo torna-se o novo material das casas e igrejas. Em seguida o cimento armado. É a revolução das estruturas e arquiteturas.

São Paulo teve como bispos deste período: Dom Manoel Joaquim Gonçalves Andrade (11.11.1827 – 26.05.1847), Dom Antonio Joaquim de Mello, primeiro brasileiro (14.06.1852 – 16.02.1861), Dom Sebastião Pinto do Rego (10.06.1862 – 30.04.1868), Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho (07.01.1873 – 19.08.1894), quando foram criadas as novas dioceses de Porto Alegre (1848), de Curitiba (1892), de Pouso Alegre (1900), e de Florianópolis (1906), ficando a diocese de São Paulo reduzida ao território do Estado de São Paulo; Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti (30.09.1894 – 24.07.1897), Dom Antonio Candido de Alvarenga (25.03.1899 _ 01.04.1903), Dom José de Camargo Barros (24.04.1904 – 04.08.1906), e Dom Duarte Leopoldo e Silva (14.04.1907 – 13.11.1938).

Durante seu governo inicia-se a construção da nova catedral em 1913 e São Paulo é elevada à categoria de arquidiocese, por decreto do Papa Pio X, quando são criadas de seu território as dioceses de Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto e Taubaté, envolvendo a diocese de Curitiba como sufragânea até esta ser também elevada a Arquidiocese em 10 de maio de 1926.



Vive-se desde 1920 até 1964, a teologia da restauração católica, tendo como expoente o Cardeal D. Sebastião Leme do Rio de Janeiro. A Ação Católica se instala e cresce em todo o país, gerando filhos de porte intelectual como Alceu de Amoroso Lima. A ditadura militar de Getúlio Vargas de 1937-1945 encontra uma Igreja acomodada.

O período populista e desenvolvimentista gerara a Democracia Cristã e uma teologia da neo-cristandade, seguida da teologia da recristianização da sociedade pela força do laicato organizado. Ao período das revoluções na década de 20, seguem-se as lutas por reformas sociais dos anos 30 e 40 até chegarmos ao golpe militar perpetrado em 1964. O fenômeno da urbanização marca a cidade de São Paulo que busca atender e responder de maneira tímida aos imensos desafios do urbano e da cultura emergentes.

Em 1940 a cidade possui 1.330.000 habitantes e segundo o censo, o Estado de São Paulo detinha 43 % da produção industrial e 35 % dos operários de todo país.

Foram arcebispos desta fase: Dom José Gaspar D’Afonseca e Silva (17.09.1939 – 27.08.1943), Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota (30.08.1944 – 25.04.1964).

A partir de 1964 até 1998 a Igreja brasileira vive sob o signo da teologia da libertação e da opção preferencial pelos pobres. É período de renovação da teologia bíblica, de distanciamento do poder político, particularmente no pastoreio de Dom Paulo Evaristo Arns. É o momento do surgimento das CEBs e da valorização dos movimentos sociais emergentes e de resistência face à ditadura militar. Da Igreja das catacumbas até a conquista da cidadania, a Igreja paulopolitana assume o rosto dos pobres e muda de lugar social assumindo a causa dos pequenos.

Deste período temos como pastores: Dom Agnelo Rossi (01.11.1964 – 22.10.1970) e Dom Frei Paulo Evaristo Arns, ofm (01.11.1970 – 14.04.1998).

Dom Cláudio Hummes foi nomeado em 15.04.1998 Arcebispo de São Paulo e tomou posse em 23.05.1998. Foi criado Cardeal Presbítero do Título de Santo Antônio de Pádua na Vila Merulana em 21.02.2001, pelo Papa João Paulo II. O Papa Bento XVI nomeou, em 30 de outubro de 2006, Sua Eminência Cardeal Cláudio Hummes, OFM para Prefeito da Congregação para o Clero.

Arquidiocese de SP Sínodo

O sínodo é um ‘caminho de comunhão, conversão e renovação missionária’ para toda a Arquidiocese de São Paulo. E um caminho feito juntos, em mutirão, que requer a participação do maior número possível de pessoas, de maneira que a proposta sinodal alcance amplamente o povo nas paróquias, ‘comunidades de comunidades’.

Arquidiocese de SP Missas

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Arquidiocese de SP Folheto

O folheto litúrgico, criado em 1976, tem a missão não penas de ser um rico subsídio para os cristãos participarem do ápice da sua fé, a santa missa, mas também promover a unidade dos católicos nas celebrações dominicais da Arquidiocese e de outras paróquias que assinam o folheto.

O Povo de Deus em São Paulo também é um rico canal de comunicação dos principais eventos da Igreja Particular de São Paulo, bem como mais um canal de diálogo do arcebispo, cardeal dom Odilo Scherer, com o povo desta grande cidade.

Atualmente são produzidos 100 mil folhetos por domingo. As assinaturas são feitas para o período do ano litúrgico, a começar do Advento até Domingo de Cristo Rei.

Acesse o site e faça o download do folheto em PDF.

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Horário de Funcionamento Arquidiocese de SP

  • Segunda a sexta das 8h às 17h

Onde Fica, Endereço e Telefone Arquidiocese de SP

  • Avenida Higienópolis, 890 – São Paulo – SP
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